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Espaço dos Desenvolvedores do SliTaz

KISS e respeito aos padrões

"Keep it Simple", ou seja, tentamos manter as coisas simples: respeito aos padrões, planejamento cuidadoso e documentação escrita de alta qualidade, fornecimento de um sistema robusto e estável e um sistema de arquivos (rootfs) no LiveCD leve o suficiente para ser executado em máquinas que tenham ao menos 128 mb de memória RAM. Também usamos aplicativos baseados em GTK+2, Dialog, scripts SHell ou PHP. A idéia é não nos repetirmos e deixar o sistema básico leve e pequeno.

Tank - Build host & home

Cada participante do projeto pode obter uma conta no servidor do projeto com acesso seguro, espaço em disco, um diretório público e acesso a todas as ferramentas de desenvolvimento. Os desenvolvendores podem compilar pacotes e os mantenedores dos mirrors podem gerenciar as sincronizações. O Tank também hospeda o website, o boot via web e os repositórios mercurial: tank.slitaz.org

Instruções para a utilização deste servidor estão descritas no "Livro de Receitas" (cookbook): SliTaz Build Host (tank).

Repositórios Mercurial

Os repositórios Mercurial ou Hg do SliTaz podem ser listados ou clonados por qualquer um na URL: http://hg.slitaz.org/. Pessoas com acesso de escrita podem acessar diretamente pelo endereço repos.slitaz.org que necessita de autenticação. O Mercurial usa Python e é instalável com o comando: tazpkg get-install mercurial

~/.hgrc

Antes de sua primeira transferência no servidor, assegure-se de que possui o arquivo de configuração do Hg correto com seu nome e endereço de e-mail e lembre-se de checar que você não está acessando como usuário root. Exemplo de arquivo ~/.hgrc:

[ui]
username = FirstName LastName <you@example.org>

Clonar, modificar, transferir e finalizar

Clonar (clone) um repositório, exemplo para slitaz-doc:

 $ hg clone http://repos.slitaz.org/wok

Mude de diretório para slitaz-doc, note que você deve estar no repositório para poder utilizar os comandos "hg". Para marcar todos os logs ou somente o último log:

 $ hg log
 $ hg head

Modifique um ou mais arquivos e transfira (commit):

 $ hg add
 $ hg status
 $ hg commit -m "Log message..."
 $ hg log

Note que você pode usar o comando rollback para desfazer a última transação. Antes de finalizar (push) as mudanças no servidor é seguro executar o comando pull ao menos uma vez:

 $ hg pull
 $ hg push

Está feito, suas mudanças, código ou correções estão agora no servidor

Comandos Úteis

Comandos do mercurial (hg) que podem ser usados.

Interface Gráfica - C/GTK, Yad, Vala/Genie e WEB/GCI

Há várias maneiras de criar interfáces gráficas para o usuário para a distribuição. No início do projeto até a versão 3.0, usamos principalmente o GTKDialog, o que nos permitia criar interfaces razoavelmente complexas em GTK, ao mesmo tempo que pudemos usar uma linguagem de script que era executada sem a necessidade de ser compilada. Porém, o GTKDialog não é mais mantido pelos desenvolvedores, e está desatualizado, então tivemos que mudar para o Yad para criar algumas caixas de diálogo simples. Para todos as ferramentas de administração, pacotes e configuração próprias da distribuição, agora usamos o TazPanel, que é uma interface WEB/CGI escrita em xHTML5 e CSS3.

O Yad é simples, porém não nos permite criar interfaces muito complexas, então outra maneira teve de ser abordada. A vantagem de uma linguagem de script é o fato de não precisar ser compilada e ser codificada em tempo real, porém isso significa em programas que rodam com um pouco menos de performance. Escrever programas na Linguagem C é complexo e atrai menos desenvolvedores, porque linguagens de script são mais atrativas para aqueles que desejam contribuir, tal como o SHell Script, que é fácil de compreender e manter. Deste modo, com uma linguagem de programação script uma interface WEB/CGI ou em GTK, podemos manter nossas linhas mestras e atrair desenvolvedores.

Há muitas linguagens que usam GTK, como Genie, Vala ou GTKaml. Mas é preciso manter em mente que elas não são tão populares quanto o C ou GTK e não são tão fáceis de aprender e usar (para interfaces simples, melhor é utilizar scripts SHell para tarefas corriqueiras). Pode-se usar o Vala, porém note o seguinte exemplo, que é o código necessário para criar uma simples caixa de diálogo, e possui 14 linhas de código:

#include <gtk/gtk.h>;
int main(int argc, char *argv[])
{
    GtkWidget *window;

    gtk_init(&argc, &argv);
    window = gtk_window_new(GTK_WINDOW_TOPLEVEL);
    g_signal_connect (G_OBJETCT (window), "destroy",
            G_CALLBACK (gtk_main_quit), NULL);

    gtk_widget_show(window);
    gtk_main();
    return 0;'
}

Caso queira contribuir, e não está certo qual linguagem usar, mande uma mensagem para a lista de discussão. Para pequenas interface gráficas, utilize o TazBox como exemplo, que pode ser encontrado no repositório slitaz-tools, que também possui pequenas interfaces gráficas, como a responsável pelo logout do usuário. O primeiro utilitário do SliTaz a ser escrito em Linguagem C pura, com GTK, é o TazWeb, e ele pode ser utilizado como exemplo na utilização da função system() para incluir comandos do sistema em uma interface. Esta ferramente utiliza wget para downloads e sed para adicionar favoritos.

Scripts em Yad devem seguir as linhas mestras de codificação para a distribuição: README e o código de exemplo.

Implementação da função iconv()

O SliTaz utiliza a função iconv() fornecida pela biblioteca glibc do projeto GNU - alguns pacotes que necessitam da função libiconv devem usar a versão fornecida pela glibc (glibc-locale). Note que já não há mais um pacote libiconv (1.2 MB) no SliTaz.

Pacotes Tazpkg

Os pacotes tazpkg no SliTaz são automaticamente criados via o robô de compilação e receitas no wok. O Livro de Receitas descreve o uso das ferramentas e o formato das receitas. Informações sobre o comando cook e sobre criação de arquivos receipt são necessários para a criação de pacotes.

Em termos de escolha de pacote, a idéia é oferecer o pacote por tarefa ou funcionalidade, isto é, a mais leve aplicação em seu campo e sem duplicações. Note que a atual seleção de pacotes não é imutável, se você souber de uma alternativa mais leve, com mais funcionalidades ou mais sexy por apenas alguns KB a mais, sugira na lista de discussão. Atenção redobrada é prestada aos pacotes do LiveCD: eles devem ser "limpos", removendo-se dependências desnecessárias e opções do compilador. Em geral os pacotes candidatos a fazer parte do LiveCD são discutidos na lista.

Antes de você começar a compilar e a criar pacotes para o SliTaz, certifique-se que o trabalho ainda não existe na relação do wok disponível no mirror principal do SliTaz. Não se esqueça que os membros da lista podem te ajudar e que a documentação do wok e ferramentas existe para te guiar nos primeiros passos.

Nomes de Pacotes

Na maioria dos casos o nome do pacote é o mesmo do código fonte, exceto para os módulos das linguagens Python, Perl, PHP, Ruby e Lua. Por exemplo, o pacote que fornece o sistema de templates Kid, escrito em Python e XML, é nomeado: python-kid.

Gerenciamento do website e manuais

O website e os manuais (Manual do SliTaz, Livro de Receitas) são gerenciados pelo repositório mercurial, podendo ser clonados da seguinte maneira:

 $ hg clone http://hg.slitaz.org/website
  Ou, se você tiver as permissões necessárias:
 $ hg clone http://repos.slitaz.org/website

Estilo para codificação de xHTML

As páginas nos diferentes manuais são codificadas em xHTML 1.0 transitional. As cores para o corpo da página (body) e para os títulos são definidas diretamente de forma a permitir que os links sejam facilmente identificáveis. Os títulos de primeiro nível são usados apenas uma vez, no topo da página, os de segundo nível são usados para nomear as seções e os de terceiro e quarto nível para as subseções. Se uma lista é usada para os tópicos, usando âncoras para as diferentes seções, é posta logo no início da página, após o título da mesma. Parágrafos são colocados dentro das tags <p></p>. Para indentação, usa-se tabulações (tabs), de forma a manter-se a semântica e para diminuir espaço em termos de octetos (bytes). Para mostrar trechos de código, como o nome de um comando dentro de um parágrafo, <code> é o método recomendado. Para mostrar a saida de comandos ou comandos a serem digitados em um terminal, usa-se <pre>. Exemplo:

 $ comando

Para mostrar texto que pode ser copiado e colado, como scripts, peças de código, arquivos de configuração, etc, também se usa a tag <pre>, em conjunto com a classe CSS chamada "script". Exemplo:

<pre class="script">

code...

</pre>

Texto enfatizado é colocado dentro da tag <em> e links internos são relativos. É recomendável checar a validade do código xHTML por meio do validador online da W3C.

Diff e patch

As utilidades diff e patch são ferramentas de linha de comando para criação e implementação de diferenças entre dois arquivos. Esta técnica é freqüentemente usada para colaboração e as mudanças feitas no arquivo original podem ser extraídas facilmente. Para criar um arquivo diff legível aos humanos em um simples editor de textos, você deve fornecer a opção -u :

 $ diff -u file.orig file.new > file.diff

Para aplicar um patch:

 $ patch file.orig file.diff